A Obesidade Infantil avança cada vez mais no Brasil e ensinar a comer bem desafia pais, escolas e médicos.
A obesidade infantil avança cada vez mais, fazendo com que crianças e adolescentes comecem a sofrer desde cedo de males que eram tipicamente associados a adultos. Pais, escolas e médicos são desafiados a ensinar as crianças e adolescentes a comer bem.
A obesidade avança como uma epidemia entre crianças e jovens do mundo todo. No Brasil mais especificamente, traz para esses jovens problemas que eram mais frequentes em fases mais maduras da vida. Os últimos dados disponibilizados pelo IBGE sobre a obesidade infantil no Brasil mostra que 21% dos meninos e 19% das meninas dos 10 aos 19 anos sofrem de sobrepeso. Percentuais bastante elevados e que colocam o Brasil no mesmo caminho que os Estados Unidos, onde a briga contra a balança é uma realidade para a maior parte da população, seja ela adulta ou infantil. Para especialistas, a solução está na educação. De modo geral as pessoas precisam aprender a comer, principalmente as crianças e adolescentes. Têm que comer os alimentos certos e na quantidade adequada para a sua idade, altura e peso ideal. Um desafio e tanto num país em que alimentos industrializados pouco nutritivos custam menos e são mais acessíveis do que vegetais e carnes frescos.
A obesidade infantil avança cada vez mais, fazendo com que crianças e adolescentes comecem a sofrer desde cedo de males que eram tipicamente associados a adultos. Pais, escolas e médicos são desafiados a ensinar as crianças e adolescentes a comer bem.
A obesidade avança como uma epidemia entre crianças e jovens do mundo todo. No Brasil mais especificamente, traz para esses jovens problemas que eram mais frequentes em fases mais maduras da vida. Os últimos dados disponibilizados pelo IBGE sobre a obesidade infantil no Brasil mostra que 21% dos meninos e 19% das meninas dos 10 aos 19 anos sofrem de sobrepeso. Percentuais bastante elevados e que colocam o Brasil no mesmo caminho que os Estados Unidos, onde a briga contra a balança é uma realidade para a maior parte da população, seja ela adulta ou infantil. Para especialistas, a solução está na educação. De modo geral as pessoas precisam aprender a comer, principalmente as crianças e adolescentes. Têm que comer os alimentos certos e na quantidade adequada para a sua idade, altura e peso ideal. Um desafio e tanto num país em que alimentos industrializados pouco nutritivos custam menos e são mais acessíveis do que vegetais e carnes frescos.
Uma das experiências feitas atualmente
com jovens e crianças é o “Erica”, que é o Estudo de Riscos
Cardiovasulares em Adolescentes. Esta experiência desenvolvida pelo
Ministério da Saúde em escolas brasileiras ajuda a ensinar os jovens a
comer melhor. Alunos entre 12 e 17 anos são submetidos a perguntas sobre
práticas esportivas e atividades físicas, alimentação, tabagismo,
consumo de bebidas alcoólicas, além de passarem por exames de sangue,
medição de pressão sanguínea e do perímetro abdominal.
Os dados desse estudo ainda são bastante
iniciais, mas já é possível perceber uma quantidade considerável de
exames com níveis de colesterol e gordura elevados no sangue desses
jovens. É possível perceber também que muitos não tomam o café da manhã
habitualmente, sendo que esta refeição é das mais importantes do dia.
Muitos também substituem as refeições principais (almoço e jantar) por
lanches rápidos.
Metabolismo Acelerado Dita Ritmo da Alimentação
Uma
pesquisa realizada recentemente no Instituto de Estudos em Saúde
Coletiva da UFRJ mostrou a existência considerável de hipertensão em
crianças do Nordeste, o que pode estar associado ao maior consumo de sal
nessa região. Essas crianças além de terem mais chances de se tornarem
obesos quando forem adultos, também enfrentam problemas como diabetes
tipo 2, que até bem pouco tempo era uma doença apenas encontrada em
adultos, além de hipertensão, dificuldades cognitivas, problemas
articulares, asma e antecipação da puberdade.
Alguns jovens conseguem melhorar os seus
hábitos alimentares e assim evitar a obesidade infantil devido as
questões estéticas. Esses jovens querem ter uma melhor aparência,
portanto se esforçam mais para comer melhor.
Há alguns anos atrás no estado do Rio de Janeiro, foi criada uma lei que proibia alimentos que contribuissem para a obedidade infantil nas escolas, mas na pratica essa proibição simplesmente não resolve. É preciso ter os bons hábitos alimentares presentes no dia a dia das crianças.
Há alguns anos atrás no estado do Rio de Janeiro, foi criada uma lei que proibia alimentos que contribuissem para a obedidade infantil nas escolas, mas na pratica essa proibição simplesmente não resolve. É preciso ter os bons hábitos alimentares presentes no dia a dia das crianças.
Especialistas dizem que as dietas para
crianças e adolescentes não podem ser muito restritivas. Eles ainda
acrescentam que as estratégias contra a obesidade infantil precisam ser
diferentes daquelas elaboradas para o emagrecimento
em adultos. Na infância e na adolescência, o corpo humano tem um
metabolismo completamente distinto do da fase adulta. Crianças não são
pequenos adultos. E isso é uma vantagem. Se engordam com facilidade,
podem perder peso também mais depressa. Isso acontece porque o
metabolismo nessas primeiras fases da vida é bastante mais acelerado.
Como estão em crescimento, crianças e adolescentes gastam mais energia
que um adulto para desempenhar qualquer atividade. Quando entram na
puberdade — entre 9 e 12 anos para as meninas e entre 11 e 15 para os
meninos — os adolescentes ganham 25% do seu peso da vida adulta. Isso
explica a comilança, pois há mais necessidade de energia. Ocorre aumento
dos hormônios sexuais, o que faz crescer a resistência à insulina,
piorando as condições metabólicas. Por isso, é importante um
especialista acompanhar o desenvolvimento.
Dez Dicas Para Criar Hábitos Saudáveis Nas Crianças E Evitar a Obesidade Infantil
Para ajudar os pais e responsáveis pelas crianças nessa luta contra a obesidade infantil, vamos listar dez dicas
práticas desenvolvidas por especialistas da Associação Brasileira para o
estudo da obesidade e da síndrome metabólica (Abeso), que ensinam
algumas estratégias para ajudar as crianças a terem uma boa educação
alimentar. Tenha em mente que é preciso ter persistência para alcançar
os objetivos.
Aprenda a dizer não: Não
deixe a criança comer todas as guloseimas que desejam todos os dias.
Para não ser radicalmente duro com elas, estipule um dia na semana onde a
criança possa “abusar” um pouco dos doces.
Tente fazer com que a criança tenha 6 refeições diárias e que não coma mais nada entre essas refeiões. Uma boa sugestão para lanches são as frutas.
Não use artifícios como “coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”
pois estão passando a idéia de que tomar sopa não é bom e de que a
sobremesa é a melhor parte da refeição, o que não é bem verdade.
EVITE CASTIGAR A CRIANÇA:
Colocar de castigo a criança que nao come só faz creser a aversão à
comida. Não use frases como “se não comer o tomate, não vai ganhar
presente”. Tente explicar que a comida faz bem e que a criança deve
tentar comer mesmo que não ache que seja a comida mais saborosa do
mundo.
Não Brinque Durante as Refeições: A hora de comer é sagrada. Os pais devem evitar distrações como o clássico aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha.
Seja PERSISTENTE: Não
aceite a frase “não gosto disso”. A criança tem uma tendência a dizer
que não gosta de uma comida mesmo quando ainda nem a experimentou. É
importante provar para tornar o consumo de alimentos saudáveis um hábito
desde o início da vida.
Não Substitua Alimentos:
Muitas vezes, a criança não quer comer arroz e feijão ou outra comida
sólida qualquer e os pais cedem dando mamadeira. Esse erro é muito
comum, e, se seu filho conseguir convencer os pais sobre a troca uma
vez, vai querer repetir essa estratégia sempre.
Não Supervalorize a LANCHONETE:
Se você tratar as suas idas a restaurantes (fast foods, etc.) como um
programa, ou uma atividade de lazer, a comida de casa vai começar a ser o
patinho feio, e acabará perdendo a graça.
Tenha Cardápio VARIADO:
Não sirva sempre a mesma comida para o seu filho. Se você oferece muito
iogurte para uma criança, ela provavelmente vai começar a enjoar. Além é
claro da falta de nutrientes em seu cardápio.
DÊ O EXEMPLO: Não
adianta mandar tomar sucos ou água e beber apenas refrigerante. A
criança irá se perguntar por que motivo os pais ou responsáveis podem
beber algo que eles não podem.
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